Pensando nas heranças biológicas, psicológicas, culturais e sociais dos diferentes papéis que um homem deve assumir, independentemente de sua identidade sexual, ainda estamos enraizados em uma herança sociocultural do homem como “O guerreiro”, “O conquistador”, “O caçador” e “O provedor”. “O homem que não chora” e deve dar conta de tudo que lhe é atribuído, com a obrigação de ser forte e não demonstrar emoções. Segundo estudos sociológicos, até pouco tempo atrás as atividades do homem eram relacionadas ao mundo social, econômico, político e de interações sociais da família. Já a mulher, era relegada a apenas o mundo doméstico da própria família.
Saindo-se do espaço privado para o público e com as mulheres começando a trabalhar, criou-se a crise de identidade do masculino. Que ao entrar na fase adulta começa a perceber que não é mais o único provedor da casa e começa assim a refletir não somente sobre o seu papel, mas também sobre toda sua visão de mundo, crenças e paradigmas. À medida que envelhece, pensa também sobre o declínio de sua saúde física, força e vitalidade e também sobre o sentido da vida. A Psicologia Junguiana enxerga neste ponto a importância da transformação e da utilização de ferramentas como os “ritos de passagem” e os “Contos e histórias mitológicas" para repensarmos nas mesmas que tanto encantam a humanidade, padrões de comportamentos emoções e reações, que são a representação de um inconsciente coletivo e simbolizam os diferentes aspectos de nossa personalidade em forma de arquétipos.
Quer saber mais sobre o Arquetipo do masculino, leia o artigo na integra em https://www.ijep.com.br/artigos/show/o-masculino-integracao-criativa-dos-arquetipos ou aguarde as próximas postagens sobre o tema.
*Texto baseado no artigo de Maria Strieder e Waldemar Magaldi pelo site do IJEP